domingo, 16 de janeiro de 2011

Desconhecido :.

De F.N., e nada mais...

Antes de prosseguir o meu caminho e lançar o meu olhar para frente uma vez mais, elevo, só, minhas mãos a Ti na direção de quem eu fujo.
A Ti, das profundezas de meu coração, tenho dedicado altares festivos para que, em cada momento, Tua voz me pudesse chamar.
Sobre esses altares estão gravadas em fogo essas palavras: "Ao Deus desconhecido".
Teu, sou eu, não obstante os laços que me puxam para o abismo.
Mesmo querendo fugir, sinto-me forçado a servir-Te.
Eu quero Te conhecer, desconhecido.
Tu, que penetras a alma e, qual turbilhão, invades minha vida.
Tu, oh incompreensível, mas meu semelhante, eu quero Te conhecer.

.: 88 :.

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