terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Os homens e mulheres que chamamos de místicos só se distinguem de nós porque dão a essas experiências o lugar que merecem ter na vida de todos e de cada um. O importante não é a frequência ou intensidade das experiências místicas, mas a influência que permitimos que tenham em nossas vidas. Aceitando nossos momentos místicos com tudo aquilo que eles nos oferecem e exigem de nós, tornamo-nos os místicos que somos chamados a ser. O místico não é um tipo especial de ser humano, cada ser humano é um tipo especial de místico. Nesse modo de ver, não se apreende nenhum objeto nem há traço de destinação; não existem dois. O homem é mudado, não é mais ele mesmo nem pertence a si mesmo; funde-se com o supremo, afunda-se nele, é um com ele. Não é possível que a alma suba mais alto, pois não há altura acima do Altíssimo, nem multiplicidade em face da unidade.


Para que a alma conheça a Deus ela deve esquecer de si mesma; enquanto prestar atenção em si mesma ou estiver consciente de si mesma, ela não verá a Deus nem dEle estará consciente. Acima de todo o entendimento natural.


Entrei e contemplei com os olhos da alma, acima da minha própria inteligência, uma luz imutável. Quem conhece a verdade conhece essa luz, e quem a conhece, conhece a eternidade. O amor a conhece, a eterna verdade, amor verdadeiro e amoroda eternidade!

88 :.

Um comentário:

  1. Roh, a combinação da imagem com o que descreves, está magnifica, pois existe uma junção da natureza com a incógnita vida...

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